domingo, 24 de junho de 2012

Brigid

Boa Noite

Essa Semana esta sendo um tanto quanto corrida, mas estou trabalhando para conciliar tudo, inclusive a página no facebook do blog!

Esse é um conto que espero que gostem, e apreciem por que é muito significativo para mim, e uma homenagem a uma pessoa muito importante, por isso ... Apreciem o Conto e a todos

Uma ótima leitura






Era uma Vez...



Num Lugar muito distante. No além-mar, sobre os céus que muitos suspeitam nada ter, um povo guerreio e valente que protege os humanos que caminham livres, e soberbos pela terra. Tem quem os chamem de anjos, arcanjos, espíritos de luz. Eles próprios não se denominam nada.Simplesmente cumprem o que lhes é ordenado.


A paz reinava, e não haviam objeções. Somente uma vez há muito tempo, mas os descontentes, foram banidos, eles pouco se importaram, tinham a liberdade que queriam, como era dito entre os mesmos “O novo chefe deixava”. Assim esses caídos fizeram da Terra sua casa, e deram aos tais anjos tarefas mais árduas, e batalhas sem fim. Os anjos não sabiam que ¼ deles, misturado a ambição humana poderia dar tanto trabalho.


Mas nesse reino de paz, sempre havia os que mais sonhavam, e os que desejam viver além das imposições maiores. Brigid era uma, de corpo esbelto olhos grandes e verdes, cabelo ondulado e vermelhos, pele alva, e asas enormes, que definiam bem a sua beleza. Ela queria mais do que lhe a ordenavam, mais do que tinha ali, e sempre que podia, a noite quando os homens dormem cansados, e as mulheres só se preocupam com seus filhos, ela vinha passear na Terra, distraída voava por horas, até que o Sol anunciasse que era hora de retornar. Vez ou outra parava numa cachoeira, e se banhava, a água gélida que poderia adoecer um homem forte, a revigorava, a enchia de luz, e de graça. E tal luz e graça não passou despercebida.


Certa noite quando saía da cachoeira, terminou de se vestir, e caminhava um pouco antes de alçar vôo, um homem belo, de manto cinza por todo o corpo, seu olhos castanhos profundos, olhos pequeno, lábios finos, cabelos lisos até a altura do colarinho e castanhos claros, barba fina por fazer, a abordou. Sorriso curto porém fácil fez com que ela não se assustasse e disse:


- A que família pertence anja?

O sorriso fácil continuava lá, mas ela agora se assustará com a pergunta. Ele percebeu o susto que causo, fez bico e disse:

- Suas asas. Se tu não es uma anja. És uma visão das minhas vistas cansadas

Ela riu, corou um pouco, e respondeu

- Não sou uma visão. Teus olhos vêem-me bem. Porém somos uma só família.

O sorriso do homem se tornou mais expansivo, mais ainda sem mostrar os dentes, e respondeu a anja:

- Eles ainda fazerm vocês acreditarem nisso?

Brigid tornou a se assustar, e só balbuciou:

- Hã, Descul...Como?

O Homem passou a mão no rosto jogando o cabelo para trás, tornou a olhar para ela e perguntou:

- O que faz aqui bela anja?

- Passeio - disse ela agora incerta, com as peguntas do estranho.

- Os teus não deixam ninguém caminhar, ou passear ao léu.

Aquilo era muito estranho para ela, como ele poderia falar com tanta convicção do que não conhecia.

- Desculpe...Não lhe entendo

- Não entende? - Pareceu pensativo e continuou. - Tu não caminha sozinha, a não ser que seja longe dos olhos curiosos dos teus.

A voz dela ficou presa na garganta, seu lábios se abriram levemente mas nenhum som saiu, a voz ali presa começou a deixá-la angustiada. Ele sentiu o desconforto de Brigid, e disse:

- Não irei mais incomodá-la por hoje anja, pode ir! Mas gostaria de ver novamente tão bela criatura.

Ela mesmo sem saber o que falar, o elogio a fez sentir-se bem. Não havia isso entre o que aquele estranho chamava de "os seus". Ela só respondeu.

- Não sei se isso será possível.

- Será sim anja. Verá!

Ela se sentiu incomodada com a audácia daquele estranho, mais algo nela gostou de ter alguém que a quisesse ver. Antes que ele pudesse dizer qualquer outra coisa ela virou-lhe as costas e vôo.







Anderson Rodrigues



^PAR^

sábado, 16 de junho de 2012

Poema 20 - Neruda


Por Vezes nos faltam palavras, e hoje queria poder dizer algo...Por isso faço das palavras desse grande escritor as minhas. 

 Espero que apreciem a leitura.

 

 

POEMA 20

Pablo Neruda

Vinte poemas de amor e uma canção desesperada

..

Posso escrever os versos mais tristes esta noite 
Escrever por exemplo: 
A noite está fria e tiritam, azuis, os astros à distância 
Gira o vento da noite pelo céu e canta 
Posso escrever os versos mais tristes esta noite 
Eu a quiz e por vezes ela também me quiz 
Em noites como esta, apertei-a em meus braços 
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito 
Ela me quiz e as vezes eu também a queria 
Como não ter amado seus grandes olhos fixos ? 
Posso escrever os versos mais lindos esta noite 
Pensar que não a tenho 
Sentir que já a perdi 
Ouvir a noite imensa mais profunda sem ela 
E cai o verso na alma como orvalho no trigo 
Que importa se não pode o meu amor guardá-la ? 
A noite está estrelada e ela não está comigo 
Isso é tudo 
A distância alguém canta. A distância 
Minha alma se exaspera por havê-la perdido 
Para tê-la mais perto meu olhar a procura 
Meu coração procura-a, ela não está comigo 
A mesma noite faz brancas as mesmas árvores 
Já não somos os mesmos que antes havíamos sido 
Já não a quero, é certo 
Porém quanto a queria ! 
A minha voz no vento ia tocar-lhe o ouvido 
De outro. será de outro 
Como antes de meus beijos 
Sua voz, seu corpo claro, seus olhos infinitos 
Já não a quero, é certo, 
Porém talvez a queira 
Ah ! é tão curto o amor, tão demorado o olvido 
Porque em noites como esta 
Eu a apertei em meus braços, 
Minha alma se exaspera por havê-la perdido 
Mesmo que seja a última esta dor que me causa 
E estes versos os últimos que eu lhe tenha escrito. 
(Pablo Neruda)

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Uma Macia Manta Branca

Bom dia Pessoal.

Espero que todos estejam tendo uma ótima semana, e um excelente feriado. Agradeço a todos que visitam, seguem e principalmente os que comentam no blog, a opinião de vocês e o fato de estarem aqui faz a total diferença para esse projeto ser levado a diante. Por que ninguém escreve para não ser lido. 

Hoje dia 07 e como todos sabem é um dia que dedico a minha anjinha. Espero que todos apreciem o texto, e uma ótima leitura





Uma Macia Manta Branca





O que te faz amar ?
Um gesto, uma palavra, um cheiro?
Um simples olhar, acompanhado daquele lindo sorriso minimo
que tu se derrete assim que vê?
Como explicar essa coisa que te toma,
que te faz querer tomar para ti, cuidar, acariciar
A sensação do abraço com aquele cheiro específico
que só ela tem, aquele beijo delicado, o toque suave
que se traduz naqueles lábios sorrindo como
"quero mais"
Tu não ama aos poucos,
por que é se é aos poucos não é amor,
ele te arrebata, te leva, te conduz
e tu nem percebe que tua vida cabe nos teus braços,
enrolada numa macia manta branca.
e simples assim
você a ama,
por que, como não amar sua Vida ?




Anderson Rodrigues


^PAR^



sexta-feira, 1 de junho de 2012

Minha Escolha

Bom Dia

Normalmente só posto texto de minha própria autoria, mas diante de tal poema, tive que abrir uma excessão e no dia de hoje postar o texto de uma pessoa que não tenho como descrever a sua importância na minha vida.

A autora desse poema é a dona do blog Diário de Sonhos, Angel Brunetti

Espero que apreciem o poema, e uma ótima leitura:











 Minha Escolha




Por escolha
Me vejo só
No horizonte
Nenhum amanhecer brilhante
De coisas vazias devo preencher
Um coração que não possuo
Pois ele parte com você.
A distancia vejo aumentar
Mas não posso permitir
O egoísmo me dominar.
Pois quero que seu futuro seja brilhante.
Mesmo que eu me torne
Apenas uma lembrança inconstante...

                                      

                                                                         ^AngelP^